PRIMEIRAS CONSCIÊNCIAS
Sentada entre tantos irmãos e na tranquilidade do silêncio dos sons do universo deliciava-me saboriando as sabedorias e conhecimentos que eram ofertados a todos que encontravam-se naqueles sublimes instântes,não éramos escolhidos ou um dever estarmos ali,e nem pertencer a hierarquia nenhuma,mas somente sermos aptos para absorver e entender o que a nós era aberto e revelado,conseguindo atráves do grau de nosso ser decodificar informações fundamentais para a ordem dos movimentos existenciais do todo,cada bloco de informações era como um copo d'agua transbordando cristais de purissima luz,nunca visto ou tocado por ser algum,absorvê-los e ser absorvidos por esses conhecimentos e sabedorias significava ter o equilibrio o suficiente para não perder-se em meio a hologramas e simbolos autosuficientes e autogerados pelas forças do universo,éramos sim,as primeiras consciências despertadas e desesperadas por compreensões,que somente poderiam serem geradas pela fonte divina-primeva,navegávamos nos rios obscuros do nada e tentavámos colocar um sentido no todo interior,que achavamos que era o único mundo real do inrreal que transitava a nossa volta como sombras,reflexos sombrios dos restos incompletos do estagnar da criação,mas assim mesmo com as almas abertas como asas dos condores sobre voando os alpes,pairavamos,e sem pressa abraçados em um tempo insignificante e inexistente fingiamos deslizar no vazio preenchidos de si ,logo as ilusões adquiriram formas e como espelhos materializaram-se expelindo os reflexos deformados,expulsando-os do paraiso-céu e semeando-os infinitamente nas dimensões,nesse interim mundos e submundos surgiram,seres deuses e seres humanos imergiram e submergiram e os universos alastraram-se pelos espaços criados através dos momentos de parada da consciência maior, e nos tornamos e continuamos sendo elos,entrelaçados como espirais de luz divina,que somente brilhará como um sol quando completar as voltas da lei celestial ,despencando sem reservas dos penhascos substanciais dos vácuos,toda a nossa evolução concluindo-a juntamente com os ciclos intermináveis da -criação- ALCHARD-VERA