O BARCO DE PAPEL

15/07/2012 16:46

                 Estamos sempre em volta em meio,de braços dados com nossos sonhos ,metas,ideais,tendo a necessidade de complementar mais coisas em nossa vida,do que já possa ter,a nossa fonte dos desejos( a mente ) constantemente abre novas necessidades,vontades,coisas que antes nem pareciam fazer tanta importãncia,mas que de repente parecem que senão estiverem materializadas em nossa vida,somos fracassados,ou estranhos,diferente dos que nos arrodeia,então vamos em busca de alcançá-las,e quando,ás vezes adquirimos ou conquistamos a muito custo transformam-se em algo,que ocupa algum espaço,aqueles que nem percebíamos que não ocupavámos a um bom tempo, e nisso despertamos,e num simples estalo não queremos mais preencher,mas sim ser preenchidos,e nessa ânsia os desejos não desaparecem,mas ampliam-se e repousam em nosso ser em nuances absurdos como, subir a montanha mais alta,desbravar terras estranhas, navegar em mares longinguos e talvez passar alguns dias na lua ou em marte, buscamos,buscamos e buscamos,encontramos,encontramos,encontramos,e por fim a busca e o encontrar fica sem sentido,gosto,significado porque novamente o que gostaríamos não é mais ser preenchido, ou preencher,não é mais e nem menos do nada ou do tudo,e então o que fazer ou não fazer?,nessa curva que os desejos de nossa mental nos leva,nesse dilema existe somente uma alternativa,repousar nossa mente," o criador" de nossos desejos em um barco de papel e largá-lo nas águas espessas e turvas de nosso mar morto,ali ele não afundará,mas também não navegará,ele somente ficará,e nesse ficar encontrará o momento certo de continuar,continuar,continuar,pois esssa é a esssencialidade de cada ser,de buscar, encon trar,e continuar infinitamente     AMYM-(VERA)


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