MEMÓRIAS DE UMA ALMA parte 01
A sempre pequenos acontecimentos distribuidos em nosso dia-a-dia ,que nos dão a impressão de estarmos andando em interminàveis circulos entrepostos, que so mudam as posições, mas a forma circular è a mesma estar atento ajuda um pouco a não sermos talvez idiotas, ao olhar de quem possa ter a dadiva de estar fora dessa roda ,que alguns simbolizam-a como da evolução dos seres, outros como a roda suicida das almas ,mas que no fim de tudo ,não deixa de ser das quedas, pois enterra quase que por inteiro nossas consciências em algum lugar dentro e longe de nós, que por bons milhões de tempos, podemos encontrar-se com o nosso ser e nâo reconhecê-lo, e atè entrar em conflito e discordâncias com ele como se fosse outro, posso dizer isso por já ter passado ,e estar passando, por esse sistema como todos vocês também o estão,posso compreender ou não, resmungar,me indignar,crescer( que significa espiritualizar-me) ou então, andar de braços dados com a ignorância,eu tenho esse livre-arbitrio e eu devo utiliza-lo como eu queira, senão não seria ser livre ,mas hoje não sinto a necessidade de relembrar e revisitar minhas revoluções e rebeldias,como eu iniciei os pequenos acontecimentos ,voltamos para eles ,são simples, mas sâo chaves de percepções fundamentais para despertarmos do sono profundo,mesmo que pareça serem alfinetes a nos espetar e incomodar diria eu,o gigante de seu sono ilusorio de conforto,como o gigante do pé de feijâo da fabula que defendia com muita força e impeto SEU ESPAÇO esquecido em, seu mundo vazio e ridiculo criado e sustentado por argumentos utrapassados pois, nem ele mesmo jà estava presente no que havia criado.
Os segundos, minutos,e horas de nossos dias são verdadeiras minas que conforme percorremos-as podemos derrepente sermos surpreendidos por revelaçôes de quem somos para nòs e para o mundo,sẽ estivermos preparados para recebê-las ,saberemos distribui-las caso ao contràrio ,serâo fantasmas e demônios espertos que irâo seguirnos pela eternidade alèm,mas como aproveitar essas chaves espalhadas intêligentemente pelo universo?,eu tinha um velho amigo do passado que constantemente repetia quase como se fosse um mantra; - se a vida deu-se o trabalho de me trazer,è porque jà o sei como utiliza-lo- entâo ,eu ainda em minhas dùvidas lhe indagava;como conseguirà descobrir apenas dizendo que o irà?, ele andando apressadamente como sempre , e, eu atràs, pois nunca consegui acompanha-lo espicha va os ouvidos para captar sua resposta, e depois eu iria tentar entendẽ-la,muitas atè hoje busco decifra-las,e ele como era um ser que já tinha alcançado tanto dicernimento que provavelmente esteja habitando dimensôes mais iluminadas,dizia simplesmente isso;-ora,jà viu o sol fazer esforço para nascer,a árvore para crescer, o passaro para voar,as ondas para se fazerem no mar e depois desaparecerem sùbitamente como se nunca o fossem do proprio mar, entâo faça o mesmo receba o impulso da vida e seja là o dom que tenha ,logo o saberà, quem sabe não descobrirà que sabes voar, e começava, a gargalhar, è claro que atè hoje eu tenho certeza que voar nâo o è,mas outros dons eu consegui encontrar em mim ,mas sempre lembro-me dos ensinamentos desse meu querido irmâo,e quando observo uma linda flor desabrochar me pergunto se ela fizesse esforço serà que iria oferecer sua beleza ao mundo? , creio eu ,que jamais ,sem acompanhar o impulso da vida seu botâo iria apodrecer no pé, e o que ela ofereceria ao mundo seria sua podridão e feiura.
PORQUE TODAS AS ESTRELAS CAIRAM DO CÈU, DEVOLVENDO A NOITE A ESCURIDÂO DE SEU VÉU.
A certos momentos em que a vida parece querer surpreendernos com seus designos ,contrariando nossas vontades que construimos tambèm com nossa mente,nada se ajusta ,ou então nẫo desenvolve da maneira que gostariamos e logo vem em nossos pensamentos 'Alguém lá em cima deve não gostar muito de mim' ou então 'Aonde eu devo ter errado,ou me descuidado',ou 'O que eu devo ter feito de ruim,ou de maldade com os outros là atràs,em outras vidas' , o primeiro pensamento vocẽ se acha perseguido,ora quem com universos inteiros para administrar iria se focar nem que fosse por alguns instãntes ,num pequenino ser, habitante de um grão, chamado terra para atrapalhar e destruir a ordem natural de destino desse ser apenas por diversâo, portanto esse pensamento jamais deve transcitar pelo céu de seu mental,pois lá emcima todos gostam muito de todos aqui embaixo,nós è que nâo gostàvamos muito de nosso ser tanto, que em um belo dia ( nâo tâo belo) tropeçamos em nós e caimos ,e graças a inteligência divina encontramos o châo da terra para aliviar a queda ,se as vezes por algum descuido ,aquele pensamento surgir no horizonte do seu cèu mental, apenas substitua por esse' Alguem lá emcima deve gostar muito de mim ,senâo poderia ser pior' e pode ter certeza que o seria , a nossa propria perseguiçâo è implacàvel e sem apoio divino, provavelmente já nem mais existiriamos, a segunda è recheada de medos , receios e preocupaçôes, lembre-se o erro mais grave jà foi executado ,tanto que aqui estamos, já que è irreversivel,nada de medos, não se costuma dizer que 'è nos erros que se apreende acertar, e nos acertos ,que descobrimos a nunca mais a errar,'e nâo, se preocupe tanto com os descuidos, as vezes eles podem serem bons,eu tinha um mestre que falava que muito cuidado apenas no cèu,certo dia lhe perguntei porque sò no céu,ali nâo deverimos estar mais relaxados,despreocupados, ele continuou com seus olhos fechados,com o seu semblante suave e de maneira natural respondeu-me ;no céu deverà manter sua conquista de estar lá,no inferno não, estarà a procura de opções e alternativas e precisarà de refinamento em si mesmo para transcendê-lo, e outra coisa o inferno è do lado do cèu,por descuido pode ir do inferno para o céu e do céu para o inferno,pois ganhar o ceu é muito agradavel mas , ganhar o inferno por descuido, è um desastres, então disse ele por fim ,lembre-se sempre , que nas sombras todas as alternativas podem lhe trazer luz,na luz ,apenas as de luz podem mantê-la,,esse ensinamento serve para os seres dos erros das afliçôes,nâo estamos no cèu e nem no inferno, mas na terra e nesse mundo, os dois coexistem em todos os momentos da vida ,se relaxar e seguir sem medos e receios de nada ,poderà encontrar muitos infernos mas, quanta chances terà de saborear o cèu, terà que arriscar para saber, e o ultimo pensamento , esse è os das culpas, e do saber perdoar-se, porque os reflexos de seus atos ,conduzido pela pressâo do mental transformariam-se em seu algoz no seu destino de agora ,atrapalhando e roubando da vida as melhores coisas existentes nela ,só para lembrar-lhe de todo o mal que fez no passado distante, torturando o seu eu para lhe punir,isso nâo seria um movimento muito sàbio, e o universo è inteligênte em seu andar e è tão óbvio, que todo o acontecimento em nosso destino não è puniçâo,(sim evolução) e se você sente, que o è ,esta utilizando todo o percurso de seu crescimento como chicote para açoitar-se,qual alma consegue descobrir sua grandiosidade sob seu proprio pè de chumbo, nenhuma com certeza, entâo chega de culpas, e começe a perdoar-se pois, esse è o grande passo para completar o outro que è deixar-se ser perdoado,que sacola cheia vai ainda caber outras coisas mesmo que sejam de valor maior ,so as rasgadas, mas nesse caso, so receber sem absorver,é superficialidade, e pior que se torturar com a vida è estar nela sem ao menos ter estado.
Caimos de um céu estrelado para encontrar a verdade ,e outras almas para monstra-la onde sempre ela permaneceu,nesse intenso movimento devolvemos aos cèus sua intensa escuridão,e muitos sentidos e significados ficaram ocultados e submersos nos veus misteriosos das vias dos diversos mundos coexistentes,portanto não estamos aqui (terra) para queixar-nos dos porquês e nem de qualquer erro que possa ter sido o motivo que nos trouxe até a esse ponto,chegamos e estamos nessa situaçâo pela nossa teimosia,ignorância,prepotencia,orgulho,e uma lista imensa que serviu como um contra peso para roubar de nossa alma a leveza que ela possuia,já que quebramos as nossas proprias asas que nos mantinha como luzes no cèu do universo, então caminharmos como almas amadurecidas olhando para o cèu de onde viemos e somos filhos e nâo resmungano e olhando para o chão, pois nele iremos tropeçar em cascalhos,tornarà a dor menos intensa,sem contar que pelos menos olhando o céu, iremos distrair-rnos com as nuvens e a terra nâo parecerà tão inòspita como muitos de nós a torna , principalmente quando trata-se de ter que estar fazendo parte dela ,ao olhar as vezes para o cèu estrelado a noite, essa imagem remete-me a uma estòria que foi contada a mim ,a muito tempo atras,por um ser esquisito (naquela ocasiâo ) agora quando lembro-me dele, não o vejo mais dessa maneira ,acho que estou um pouco parecido com sua estranheza, que sentado perto de uma foqueira olhando fixo para o fogo como estivesse vendo o céu e suas estrelas refletidas nas labaredas que estralavam como ossos a queimarem, falava naturalmente sem dar importância ,se fossemos acreditar ou não, que quando outros questionavam suas estorias ,ele fazia -se de surdo,contava ele que num tempo ,sem tempo, tudo em todo lugar era iluminado pois,todas as almas estavam em pleno dispertar e como eram muitas, todo o espaço existente era preenchido com as luzes das almas , certo momento elas começaram a cair e entâo a escuridão começou a tomar posse desses vazios ,algumas ficaram ,eram persistentes e tentavam iluminar os espaços abandonados ,mas sendo inutil ,logo a escuridão estalou-se , e o pouco das que ficaram atè hoje ,dizia ele servem como caminho de retorno para as que desapareceram ,a escuridâo não conseguido penetrar em todos os espaços teve que aceitar as marcas que ficaram tão visiveis que atè hoje provoca saudades nas estrelas que abandonaram seu posto,ele falava com tanta firmeza que ao fim de sua estoria não contive-me ,e discretamente perguntei ,mas o porque todas as estrelas cairam do cèu,devolvendo a noite ,a escuridão de seu véu,ele sem olhar-me mexendo em ums pequenos galhos que começavam a pegar fogo disse;- se devolveu a escuridâo a noite tenho a certeza que nâo , a verdadeira noite é de luz pura, mas quanto as estrelas cairem do cèu ,esta resposta so encontrarà em sua propria alma,quando encontrar o sentido dela ,então saberá o porque deixastes sua luz para traz em busca de outra luz a frente,e permitirá alcançar a revelaçâo mais importânte' Que o cosmos è o grande espelho divino, que reflete nele a divindade de nosso ser",que ao buscar alcançar o que esta a frente,provavelmente abandonará o que já conquistou
AS CORUJAS DE PEDRA
A Noite remete nosso ser aos mistèrios ,traz para nossa imaginação todo o tipo possivel de terror ,as coisas perdem sua forma ,os barulhos tornam-se esquesitos,e até os ventos parecem vozes do alem tramando alguma armadilha para subitamente puxar-nos para um inferno terrivel,onde podemos encontrar os monstros mais terriveis e ameaçadores,não nos sentimos muito confortáveis sob as luzes tênuas da noite,pois sabemos que essa unica claridade que transita pelos becos escuros da noite foram e são roubadas continuamente de outras fontes, para iludir-nos dando a impressão que esses instantes sombrios podem serem seguros, por alguma luz manifestar-se nesses espaços,esses momentos servem para o recolhimento,aqueles que são sábios assim o fazem,mas os astutos e tolos não, acham poder usufruir de algum benificio,ou então em sua imbecilidade buscam ter controle sobre o incontrolavel pois, na noite nada é o que parece ser e tudo é improvável,até o chão se move como uma serpente inquieta pronta para qualquer momento engolir-nos em um simples movimento e então, o amanhecer resurge novamente rasgando a noite e expulsando-a sem barulho e sem destruições, apenas no movimento simples e natural,como de um caminhante que busca atraves de seus passos incertos ,encontrar meios de retomar ao seus espaços de direito, mas a noite esperta esconde-se por tras das coisas trasoeiramente dando nos a impressão de ser as sombras destas, e ao declinio do dia ,descobrimos que elas so estavam a espreita de uma oportunidade para retornarem ao seu posto ,de assombrar-nos ,isso pude exprementar em um momento muito no passado onde aos meus poucos cinco anos observava a noite como um tempo a parte do dia e de tudo que formava o meu mundo ,saber que em poucos instantes ela retornaria impiedosa com suas imagens distorcidas e estranhas, fazia eu desejar que o dia fosse por um milagre ,ser eterno, não o sabia eu que era possivel vencer as sombras pelo o dia interno e sem essa sabedoria, todo o final de cada dia estalava-se o inferno ,e em minha pequenez de ser, eram tantos demônios a ter que vence-los, que o maior de todos eles eram duas corujas que ensistiam espiar-me com olhos enormes diabolicos,estáticos e sem vida parecendo abismos sem fim, que ao respirar em falso, lá poderia eu desaparecer sem nunca ter existido,mas o que mais intrigava-me era duas coisas; porque apenas eu as enxergava,e porque de dia elas desapareciam dando espaço a duas enormes pedras,,ou eram pedras que por alguma magia dava espaço a duas corujas,isso por muito tempo atormentou-me ,até o dia que desvendei,quando consegui assoprar os meus medos para longe dos meus olhos e enfrentar com muita coragem o que qualquer ser apavorado fingiria não ver,no meu caso ouvir ,sim pois ao desejar tanto superar esses demônios,um dia sem precisar fazer forças uma voz nada agradavel sussurro em meus ouvidos,e sem hesitar falou-me como desvendar e eliminar de vez as visitas das tais corujas ,primeiro disse; ela a voz terá que manter seus olhos abertos durante as noites ,eu tentei esclarecer falando a ela que por mais que eu fechasse os olhos, assim mesmo por milagre ou praga era impossivel perder a visão,então esse passo era o mais simples em minha situação ,sem alternativa,mas o segundo esse era,era ,como explicar pior que o som daquela voz,eu teria que superar primeiro para depois então vencê-lo,eu tinha que descobrir qual a ligação entre minha alma e as corujas,e nesse instante fui arremessado entre um abismo desconhecido ( o meu ser) e os fantasmas alheios ( as corujas) deparei-me, vencido ,entre a cruz e a espada ,pois enfrentar os fantasmas dos outros é simples,estamos observando a feiúra que não nos pertence,mas o real ser que somos ,esse pode surpreendernos e com facilidade ,sermos aniquilados pela nossa propria imagem .
Naquela vida consegui superar as corujas,desfazendo os nós que ligava-me a muitas pessoas ao qual havia por muitos milênios atrelado minha alma , preenchendo-a com sabedorias e medos alheios,sem primeiro ouvir meus infernos pessoais,já os abismos, esses levaram algumas existencias a frente para serem atravessados ,mas pelo menos as noites dessas vidas foram mais tranquilas ,as tais corujas não mais vieram assombrar-me,dando espaço apenas a escuridão do meu ser, e a aportunidade para vencer a mim mesmo
O PERFUME INREAL DA REALIDADE; SEGUE parte 2.