Labiritos da alma
Como é facil perder-se em meio as inumeras consciencias,que abrigam todas as nossas lembranças,sustentas pelos pilares das experiências que manteem todas nossas sensações,que transformando em sabedoria ou não, se aninham em nosso ser confundindo-nos e tornando-nos em uma multidão sem rumo ou noção certa ,ali as vielas são inumeras e tão infinitas que algumas nem são reais e muito menos autênticas,são criaturas sem rosto mas,com muitos olhos condenadores e mãos para puxar-nos sem piedade, ao ponto de partir-nos em tantos pedaços,que a eternidade seria tempo infimo,uma pequena gota no relógio cosmico, mas uma enorme montanha a subir no tempo vida, para reuni-los ,como não tropeçar com tantos pés para dar passos ,como não tombar com tantos pesos de responsabilidades para equilibrar e repousa-los com perfeição,não,não são perguntas para serem respondidas,são respostas a procura das perguntas de nossa alma ,são os longos corredores de nossos labiritos ,misturados nas substâncias dos medos,dos odios,das culpas e de todo o terror que enfeitam as paredes asperas desses espaços, que sustentam os corpos ,recebem as almas e alimentam o mundo congestionado de ilusões,que distraem as almas mais desatentas e menos capazes de transcender os seus proprios pântanos e que preferem esconderem-se em lugares de preferência subterranios para não terem que enxergarem, seus rostos refletitos nas superficies ,ondem os raios do sol descansam tranquilos oferecendo a força vital e o carinho divino de um bem-estar e de um respeitar sagrado.
Muitos encontram-se,e reencontram-se, e perdendo-se,atenham-se no que perderam,e não no movimento do reencontro,não descobriram formas de escalar a montanha espiral espiritual e com isso, seus esforços sobrenaturais arremessa-os para abismos, onde o fundo iniciou no ceus e suas beiradas ainda permanecem na terra ,esses abismos são espelhos, que quando o sol penetra-os brilha como um prisma ,mas quando os nossos ''eus'' a sua frente posiciona-se e permanecem ,as nuvens mais espessas surgem e nesses instantes os labiritos de nossas almas abrem-se e nem notamos que perdemo-nos em nosso ''si mesmos'' e num longo caminho que so os sabios conseguem retornarem sadios e curados de sua propria contaminação
MESTRE-CYLLYAHM