PERDIDO EM SI

28/08/2011 16:10

              Todo o ser luminoso - seu reflexo é a luz e sua sombra a claridade.

              Todo o  ser  ausente - seu reflexo é a  escuridão e sua sombra o breu profundo e sem forma, pois

         o que ainda pode lhe oferecer a forma , devolvendo-a, é o reflexo do que é inexistente nele e o criou a- LUZ-  

              Se aqui -Tempo presente - é uma projeção para nos trazer de volta da obscuridade que nós mesmo nos arremessamos ,

                   aqui -Tempo presente- é o que criamos para esconder de nós mesmo, o que insistimos em não encontrar com a a resistência

             de nunca despertar , sabendo  que se isso ocorrer- 'o movimento revelador' - nos devolve a responsabilidade sobre nosso espirito,

            eis o encontro com o livre-arbitrio,independência espiritual, que na ânsia de adquiri-los( sem tanta certeza) nos separamos do que  inevitávelmente dependemos - o nosso todo-.

             Enrroscamos em nós mesmos, em um circulo incessante e talvez até infinito de formas ilusorias para não decepcionar nossa criação-o ego-

           formas de ; tempo            

                            corpo 

                            carmas-sofrimento

                           conceitos/ leis/ normas

                            D-3 

          Quanto barulho , onde apenas fluia - o silencio-

                                   onde apenas se movimentava-o sopro- a respiração divina, a nota única sonora.

         Quanta complicação ,onde o apenas permanecer era existir , o viver a plenitude e a morada nos éons, que vagavam em uma dança espiralada, lugar seguro de descanso eterno.

                Mas escolhemos correr atras de nós,

               lutar contra si mesmo no outro e fingir que de alguma maneira

             estamos ; ganhando, conquistando, vencendo,alcançando, algo que nem se sabe, o quê seja.

           Enquanto isso tentamos arrumar o que destruimos e destruimos o que criamos,

           é insanidade lutar onde não existe razão e fundamentos de vitórias,

           é ridiculo resgatar o já adquirido e substitui-lo por migalhas e achar que  tudo isso é grandiosidade,

           talvez, grandeza-manias- naturais de seres que no toque profundo de cair em si ,enxergam um pouco e percebem o quanto estão longe de alcançarem sozinhas o que em partes multiplas e infimas, se quebraram e transformaram-se, e se contentam em refugiar-se na ilusão ,as vezes chamando-a de realidade, afinal ela é uma exelente compania , traz consigo o alivio de não se culparem por se perderem nas vielas das complexidades de possuirem uma alma incompleta e dilacerada em bilhões de " eus'.

        Devemos tranquilizar-nos. afinal estamos num mergulho em espiral profundo para fonte,em alguns momentos parece irmos em direção ao nada,e em outros instantes  dá a impressão  de estármos tão distante que se torna inrreal mas, não nos desesperamos,num instante presente para ela retornaremos, basta apenas esperar de onde nunca se partiu                                                            ( Fabricio-o essênio)  

        NÃO estamos,saimos,chegamos a lugar e espaço nenhum , seria ilusão? pergunte isso a si proprio